sábado, 10 de dezembro de 2011

Símbolos do Natal!!!

Resolvi fazer uma pesquisa sobre os símbolos de Natal. E aí vais o resultado:



  • Presépio - Reproduz o nascimento de Jesus. O primeiro a armar um presépio foi São Francisco do Assis, em 1223. As ordens religiosas se incumbiram de divulgar o presépio, a aristocracia investiu em montagens grandiosas e o povo assumiu a tarefa de continuar com o ritual. 


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    Estrela - No topo do pinheiro, representa a esperança dos reis-magos em encontrar o filho de Deus. A estrela guia os orientou até o estábulo onde nasceu Jesus.



  • Velas - Representam a boa vontade. No passado europeu, apareciam nas janelas, indicando que os moradores estavam receptivos.



  • Coroa de adventos - ADVENTO quer dizer tempo da chegada. O que era esperado se aproxima, está para acontecer, chegou a hora de se concretizar. Cada domingo de advento acendemos uma vela na coroa.




    Árvore - Representa a vida renovada, o nascimento de Jesus. O pinheiro foi escolhido por suas folhas sempre verdes, cheias de vida. Essa tradição surgiu na Alemanha, no século 16. As famílias germânicas enfeitavam suas árvores com papel colorido, frutas e doces. Somente no século 19, com a vinda dos imigrantes à América, é que o costume espalhou-se pelo mundo.

    Presentes - Simbolizam as ofertas dos três reis magos. Hábito anterior ao nascimento de Cristo. Os romanos celebrava a Saturnália em 17 de dezembro com troca de presentes. O Ano Novo romano tinha distribuição de mimos para crianças pobres.




    Cartões - Surgiram na Inglaterra em 1843, criados por John C. Horsley que o deu a Henry Cole, amigo que sugeriu fazer cartas rápidas para felicitar conjuntamente os familiares.

    Comidas típicas - O simbolismo que o alimento tem na mesa vem das sociedades antigas que passavam fome e encontravam na carne, o mais importante prato, uma forma de reverenciar a Deus.

    Feliz Natal para todos!!!

    quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

    Afro-Livre: 8 de dezembro - Dia de Iemanjá!

    Afro-Livre: 8 de dezembro - Dia de Iemanjá!: Saravá. "Ê Iemanjá, Rainha das Águas, Sereia do Mar" (ponto cantado de Iemanjá) Dia 8 de dezembro é o dia de saudar e levar homenagens p...

    domingo, 13 de novembro de 2011


    Adorei esta idéia!!!! Uma guirlanda colorida e com muita luzes para o natal!!!

    Flores e pisca-pisca

    Seguindo umas dicas que achei pela internet, resolvi inovar no pisca-pisca de natal!!!

    Comprei umas flores de plástico.Escolhi tons de amarelo e laranja e uma pisca-pisca daquele com mangueira. Soltei as flores e facilmente coloquei no pisca-pisca.

    Fica legal e é rápido de fazer.

    Duro foi aguentar o marido dizendo que estava numa festa havaina, mas ....

    Muito bom!

    Vou postar as fotos depois.

    domingo, 5 de junho de 2011

    Manual da Boa Esposa



    Meu lado Amélia resolveu procurar saber o que esta escrito no "Manual da Boa Esposa". Acho que de forma geral todas nós vamos achar o texto muito engraçado, já que é um retrato do comportamento feminimo ideal. O texto foi publicado em 13/05/1955. Coloquei o texTo a seguir para vocês lerem:

    "Tenha o jantar pronto. Planeje antecipadamente, até mesmo na noite anterior, para ter uma deliciosa refeição pronta quando ele voltar do trabalho. Este é um modo de deixá-lo saber que você tem pensado nele e que está ciente de suas necessidades. A maioria dos homens está faminta quando chegam em casa e a expectativa de ter uma boa refeição ( é parte da calorosa recepção que ele precisa).

    Prepare-se. Leve uns 15 minutos para descanso, e então você estará renovada quando ele chegar. 

    Retoque sua maquiagem, coloque uma fita em seu cabelo e tenha uma boa aparência. Ele deve estar cheio de ver pessoas vestidas para o trabalho.

    Esteja um pouco mais alegre e interessada por ele. Seu dia chato precisa de uma melhorada e um de seus deveres é providenciar isso.

    Limpe a bagunça. Faça uma última inspeção pelas partes principais da casa pouco antes de seu marido chegar.

    Recolha os livros escolares, brinquedos, papéis e etc e então passe uma flanela sobre as mesas.

    Nos meses mais frios do ano você deve preparar e acender um fogo para aquecê-lo. Seu marido se sentirá como em um refúgio de descanso e ordem, e você também se sentirá bem. Afinal, prover seu conforto irá lhe trazer uma imensa satisfação pessoal.

    Prepare as crianças. Dedique alguns minutos para lavar as mãos e rostos das crianças, se elas forem pequenas, penteie seus cabelos e, se preciso, mude suas roupas. Elas são um pequeno tesouro e ele deve gostar de vê-las brincando. Minimize todo e qualquer ruído. No momento em que ele chega, elimine todo o ruído da máquina de lavar, secadora ou do aspirador. Encoraje as crianças a ficarem quietas.

    Fique feliz em vê-lo.

    Receba-o com um sorriso terno e mostre sinceramente o seu desejo de agradá-lo.

    Escute-o. Você deve ter muitas coisas importantes para lhe dizer, mas o momento de sua chegada não é o mais apropriado. Deixe-o falar primeiro – lembre-se, os assuntos que ele tem a conversar são mais importantes que os seus.

    Faça com que a noite seja dele. Nunca se queixe se ele chegar tarde em casa ou se ele sai para jantar ou se divertir sem você. Ao invés disso, tente entender o seu mundo de pressão e stress e sua real necessidade de estar em casa e relaxar.

    Seu objetivo: Tentar certificar-se que seu lar é um lugar de paz, ordem e tranqüilidade onde seu marido pode se renovar em corpo e espírito.

    Não o receba com queixas e problemas.

    Mantenha-o confortável. Faça-o sentar-se em uma poltrona confortável ou o deite na cama. Tenha uma bebida, quente ou gelada pronta para ele.

    Arrume sua almofada e ofereça-se para tirar seus sapatos. Fale com ele de forma suave e em voz baixa.

    Não lhe pergunte questões sobre suas ações ou questione seu julgamento ou integridade. Lembre-se, ele é o dono da casa, e como tal ele sempre exercerá sua vontade com hombridade e sinceridade. Você não tem o direito de questioná-lo.

    Uma boa esposa sabe sempre qual é o seu lugar."

     Apesar dos MUUUUITOS exageros do texto, algumas ações fazem parte de uma boa convivência conjugal, podendo, por isso mesmo ser cumprida por mulheres e HOMENS, afinal todos nós gostamos de chegar em casa e vermos alguém feliz porque chegamos. 

    Tchau e beijos. Meu marido está me chamando para ouvir "Mulheres de Atenas".  OOOH Coitado!!!! Mas isto é outra história!!!


    quinta-feira, 26 de maio de 2011

    Peito da Mulata

    Esta receita é trabalhosa e maravilhosa.....
    O problema é só o ciúme do marido.

    PEITOS DA MULATA
    Ingredientes
    Ovos nevados tradicionais:

    - 1 litro de leite integral
    - 6 claras
    - 6 gemas
    - 12 colheres (sopa) de açúcar (cheias)
    - 3 gotas de essência de baunilha

    Outra sugestão de ovos nevados:

    - 1 litro de leite
    - Açúcar a gosto
    - 6 gemas
    - 6 claras
    - 1 lata de leite condensado
    - 1 colher (sopa) de amido de milho
    - Baunilha a gosto
    - Canela em pó polvilhar

    Calda de chocolate

    - 200 g de chocolate ralado (ao leite ou meio amargo)
    - 1 lata de creme de leite com soro
    Modo de Preparo
    1) Ovos nevados tradicionais:
    Bata as claras em neve até que fiquem bem firmes. Acrescente, uma
    a uma, as 6 colheres de açúcar, continue batendo até obter um
    suspiro. Coloque o leite para ferver, abaixe o fogo e cozinhe as
    claras em neve, colocadas em colheradas.

    Deixe 15 segundos de cada lado, vire com cuidado para não
    quebrar. Após o cozimento retire com uma escumadeira e coloque em
    uma travessa. Reserve.

    Bata as gemas com as outras 6 colheres de açúcar e a essência de
    baunilha, até que forme um creme.

    Desligue a batedeira, acrescente o leite do cozimento e leve ao
    fogo para engrossar, mexendo sempre, sem deixar ferver. Retire do
    fogo, continue mexendo até que esfrie (mexa para não talhar).

    1) Outra sugestão de ovos nevados:
    Bata as claras em neve em ponto de suspiro e reserve. Ferva o
    leite com o açúcar a gosto, abaixe o fogo, coloque as claras em
    neve em colheradas , deixe 15 segundos e retire com auxílio de
    uma escumadeira. Coloque em um travessa. Reserve.

    2) Acrescente ao leite do cozimento o leite condensado, as gemas
    passadas pela peneira, o amido de milho, a baunilha e leve ao
    fogo para engrossar. Desligue o fogo.

    Coloque o creme numa travessa e arrume as claras por cima

    3) Esquente o creme de leite em banho-maria e acrescente o chocolate em raspas.
    Coloque por cima das claras. Leve para gelar.

    quarta-feira, 25 de maio de 2011

    Mosteiro de São Bento - altar em ouro.
    Adoro esta cidade, suas igrejas, sua história e ritmo de vida do passado!!!!! A Paz do mosteiro das Índias.




    Praça da Preguiça



    Igreja da Sé

    Igreja Nossa Sra. das Graças e o Seminário de Olinda

    A formação da brasilidade alimentar

    Para que gosta de comida e história, achei este texto bem interessante.
    Ele foi publicado no jornal da USP.
    Diante dessa “penúria alimentar”, os portugueses instalados na colônia tiveram de fazer adaptações para garantir sua sobrevivência. Assim, passaram a apreciar o tatu e a paca, comparados ao coelho europeu, e a comer pombas, melros e urus, cujo gosto se assemelhava ao das perdizes. “Muitas frutas que se apresentavam estranhas aos olhos do estrangeiro, como a jaca, o abacaxi e o caju, passaram a fazer parte da mesa colonial.” Num segundo momento, diz Rosemeire, essa adaptação consistiu na substituição dos ingredientes europeus pelos nativos. Ao invés de maçã, usava-se a banana para fazer tortas e mingaus. O mamão verde e o coco faziam as vezes da maçã, da pera e do pêssego, enquanto a jabuticaba e o amendoim substituíam a cereja e a ameixa.
    A mistura de elementos europeus, africanos e indígenas na cozinha colonial deu origem a pratos até hoje servidos nas mesas brasileiras. Na tese, Rosemeire conta que, em meados do século 17, os portugueses trouxeram da África para a colônia uma planta que se adaptou rapidamente ao ambiente e se espalhou por todo o nordeste brasileiro. Uma novidade para os europeus, que dela extraíam o óleo para usar como combustível, a planta já era velha conhecida dos negros africanos, que a utilizavam na culinária — era o azeite-de-dendê. “Daí para frente foi muito simples: as negras e os negros que trabalhavam na cozinha dos senhores de engenho só tiveram que adaptar ao paladar dos senhores as preparações com pitadas africanas”, escreve Rosemeire, lembrando que, ao ser introduzida na cozinha da casa-grande, a negra deu origem a uma comida “misto de portuguesa e africana”. “Hoje, o azeite-de-dendê é, talvez, o ingrediente mais importante da culinária dita africana no Brasil.”
    Como aconteceu nas fazendas produtoras de açúcar, nas regiões das minas a adaptação às condições de alimentação também gerou pratos agradáveis ao paladar do brasileiro do século 21. “Os portugueses, radicados nas regiões mais centrais da colônia, acabaram apresentando, na obtenção de seus gêneros alimentares, algumas características indígenas”, revela Rosemeire. “A cozinha passou a compor o prato dos ‘mineiros’ com alimentos resistentes, fáceis de serem cultivados sem muito trabalho na agricultura, além das carnes salgadas.”
    Entre esses alimentos estava a mandioca, consumida na forma de farinha. Com ela, os mineiros aprenderam a fazer todas as preparações indígenas à base de mandioca, como beiju, biscoito, bolo, mingau e pirão. O milho servia para preparar pipoca, curau, pamonha, cuscuz e canjica, além do fubá — o milho seco finamente ralado, com que se fazia o angu. “Esse cozido, o angu, representa até hoje um dos pratos mais típicos de Minas Gerais, sendo apreciado de várias maneiras.” Já a couve, consumida refogada só rasgada, pura ou dentro do angu, era a única verdura apreciada pelos mineiros do século 17. Hoje, é outro prato típico de Minas, conhecido até como “couve à mineira”.
    Um trecho da tese de Rosemeire é dedicado ao intercâmbio de alimentos entre a colônia portuguesa na América e outras regiões do planeta, que também contribuiu para a formação dos hábitos alimentares do Brasil colonial. A autora conta, por exemplo, a trajetória do café, produto de que o Brasil se tornaria, no século 19, o maior exportador do mundo. Fruto da Coffea arabica, uma planta originária das montanhas da Abissínia, na Etiópia, o café foi levado dali para a Arábia, onde os grãos eram torrados e fervidos na água para ser consumidos. Da Arábia ele passou para o Cairo e alcançou Constantinopla. Ali ele foi adquirido por comerciantes venezianos, que o levaram para a Itália. Em Veneza o café ganhou sua forma definitiva: “Os italianos não gostavam de comer a borra do café turco. Pensaram que talvez fosse possível separá-la, por meio de um tecido ou filtro. Nascia o coador de café. Daí para frente, na forma de bebida revigorante, ganhou o mundo.”
    A colônia também deu sua contribuição para o mundo na arte culinária. Comerciantes portugueses e espanhóis transportaram para a Europa e a Ásia produtos como o milho, a batata-doce, o tomate e a mandioca, que se tornaram elementos básicos das cozinhas de vários países. “Contudo, dentre todos os alimentos oriundos das terras americanas, os mais importantes talvez sejam a batata e o cacau.”


    Rosemeire: a trajetória da culinária brasileira





    http://www.usp.br/jorusp/arquivo/2002/jusp599/pag06.htm

    sexta-feira, 20 de maio de 2011

    O mapa Mário Quintana

    Este poema é para um amigo que vive esta dor no momento:



    Olho o mapa da cidade
    Como quem examinasse
    A anatomia de um corpo...

    (E nem que fosse o meu corpo!)

    Sinto uma dor infinita
    Das ruas de Porto Alegre
    Onde jamais passarei...

    Ha tanta esquina esquisita,
    Tanta nuança de paredes,
    Ha tanta moca bonita
    Nas ruas que não andei
    (E ha uma rua encantada
    Que nem em sonhos sonhei...)

    Quando eu for, um dia desses,
    Poeira ou folha levada
    No vento da madrugada,
    Serei um pouco do nada
    Invisível, delicioso

    Que faz com que o teu ar
    Pareça mais um olhar,
    Suave mistério amoroso,
    Cidade de meu andar
    (Deste já tão longo andar!)

    E talvez de meu repouso...
     

    quinta-feira, 19 de maio de 2011

    MULHER Carlos Drumond de Andrade

    Para entender uma mulher
    é preciso mais que deitar-se com ela…
    Há de se ter mais sonhos e cartas na mesa
    que se possa prever nossa vã pretensão…

    Para possuir uma mulher
    é preciso mais do que fazê-la sentir-se em êxtase
    numa cama, em uma seda, com toda viril possibilidade… Há de se conseguir
    fazê-la sorrir antes do próximo encontro

    Para conhecer uma mulher, mais que em seu orgasmo, tem de ser mais que
    amante perfeito…
    Há de se ter o jeito certo ao sair, e
    fazer da saudade e das lembranças, todo sorriso…

    - O potente, o amante, o homem viril, são homens bons… bons homens de
    abraços e passos firmes…
    bons homens pra se contar histórias… Há, porém, o homem certo, de todo
    instante: O de depois!

    Para conquistar uma mulher,
    mais que ser este amante, há de se querer o amanhã,
    e depois do amor um silêncio de cumplicidade…
    e mostrar que o que se quis é menor do que o que não se deve perder.

    É esperar amanhecer, e nem lembrar do relógio ou café… Há que ser mulher,
    por um triz e, então, ser feliz!

    Para amar uma mulher, mais que entendê-la,
    mais que conhecê-la, mais que possuí-la,
    é preciso honrar a obra de Deus, e merecer um sorriso escondido, e também
    ser possuído e, ainda assim, também ser viril…

    Para amar uma mulher, mais que tentar conquistá-la,
    há de ser conquistado… todo tomado e, com um pouco de sorte, também ser
    amado!”

    Carlos Drumond de Andrade