terça-feira, 21 de abril de 2015

O papel da mulher

Adorei este documentário. Inteligente e questionador mostra, para nós mulheres, os "porquês" de comportamentos que nem sabemos!!

"O programa instiga as posições de liderança ou submissão das mulheres nas manifestações religiosas, o cultivo das divindades femininas e a perspectiva das religiões matriarcais. Tudo isso, observando como os diferentes credos religiosos e suas instituições acompanham a necessidade de progressivo reconhecimento de igualdade entre homens e mulheres nos dias atuais."


http://tvbrasil.ebc.com.br/entreoceueaterra/episodio/o-papel-da-mulher

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Semana Santa: tradições culinárias


Segue uma das receitas tradicionais da culinária pernambucana para a Domingo de Páscoa:

BACALHAU DE COCO ACOMPANHADO DE FEIJÃO DE COCO, QUIBEBE E BREDO

Ingredientes:
2 kg de bacalhau
2 cocos ralados
azeite 
1 cebola 
1 pimentão vemelho
2 dentes de alho 
3 tomates
cheiro verde
pimenta do reino
sal
batatas cozidas

Preparo:
Na véspera, ponha o bacalhau de molho na geladeira. Troque a água várias vezes. Retire pele e espinhas. Corte em pedaços grandes, enxugue, passe no trigo, frite ligeiramente e reserve.
Prepare o molho de coco: na panela, azeite, cebola, alho, pimentão, tomate e cheiro verde. Refogue ligeiramente. Junte o leite de coco e deixe ferver, mexendo de vez em quando. Retire o cheiro verde, passe no liquidificador, coe e volte ao fogo.
Junte o bacalhau, deixe ferver novamente. Junte as batatas cozidas.
Tempere com pimenta e sal, se necessário.

Para o feijão de coco
Ingredientes: 
1 kg de feijão mulatinho
2 cocos
azeite
cebola
tomate
cheiro verde
sal e pimenta a gosto

Preparo:
Cozinhe o feijão em água e sal e reserve.
Raspe os cocos e passe no liquidificador com 2 xícaras do caldo onde foi cozido o feijão
Refogue todos os temperos no azeite. Passe o feijão no liquidificador e depois peneire.
Junte o refogado ao creme de feijão, o leite de coco, e leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Tempere com sal e pimenta.

Para o quibebe

Ingredientes:
1 kg de jerimum (abóbora)
1 cebola picadinha
2 dentes de alho amassados
azeite, sal e pimenta
250 ml de leite de coco

Preparo:
Refogue a cebola e o alho no azeite. Junte o jerimum e deixe cozinhar até ficar macio. Vá juntando água aos poucos, se necessário, para que não peque no fundo da panela. Amasse ou passe pelo espremedor ou processador. Volte ao fogo com o leite de coco e deixe ferver mexendo até engrossar. Sirva quente como acompanhamento de peixes e crustáceos.

Para o bredo

Ingredientes:
2 maços de bredo
250 ml de leite de coco
4 tomates
1 cebola média picada
2 dentes de alho amassados
coentro picado
2 colheres de sopa de azeite de oliva
sal e pimenta a gosto

Preparo:
Destaque as folhas do bredo, lave-as e leve para escaldar para tirar o visgo. Escorra e reserve. Faça um molho fritando a cebola e o alho no azeite. Junte os tomates e deixe cozinhar até encorpar. Junte o coentro e tempere com sal e pimenta. Acrescente o bredo e deixe cozinhar cerca de 10 minutos. Junte o leite de coco e assim que levantar fervura apague o fogo.

FONTES CONSULTADAS:

CAVALCANTI, Maria Lectícia Monteiro. A Páscoa do Cordeiro de Deus. Continente Multicultural, Recife, ano 1, n. 4, p. 52-53, abr. 2001.

LEÃO, Carolina. Culinária e tradição das refeições da Semana Santa no Nordeste.Suplemento Cultural [do] Diário Oficial do Estado de Pernambuco, Recife, ano 15, p. 10-11, abr. 2001.


http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=957%3Asemana-santa-tradicoes-culinarias&catid=53%3Aletra-s&Itemid=1

Miscigenação no Brasil - parte 1


Casa-Grande e Senzala - Imagem da Palavra - Parte 1






"Quanto à maior crueldade das senhoras que dos senhores, no tratamento dos escravos, é fato geralmente observado nas sociedades escravocratas. Confirmam-no os nossos cronistas. Os viajantes, o folclore, a tradição oral. Não são dois nem três, porém muitos os casos de crueldade de senhoras de engenho contra escravos inermes. Sinhá-moças que mandavam arrancar os olhos de mucamas bonitas e trazê-los à presença do marido, à hora da sobremesa, dentro da compoteira de doce e boiando em sangue ainda fresco. Baronesas já de idade que por ciúme ou despeito mandavam vender mulatinhas de quinze anos a velhos libertinos. Outras que espatifavam o salto de botina nas dentaduras de escravas; ou mandavam-lhes cortar os peitos, arrancar as unhas, queimar a cara ou as orelhas. (FREYRE, 1970: 362)."

Miscigenação do Brasil - parte 2





Casa-Grande e Senzala - Imagem da Palavra - Parte 2

“O ambiente em que começou a vida brasileira foi de quase intoxicação sexual. O europeu saltava em terra escorregando em índia nua; os próprios padres da Companhia precisavam descer com cuidado, senão atolavam o pé em carne. Muitos clérigos, dos outros, deixaram-se contaminar pela devassidão. As mulheres eram as primeiras a se entregarem aos brancos, as mais ardentes indo esfregar-se nas pernas desses que supunham deuses. Davam-se ao europeu por um pente ou um caco de espelho”.